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- ILHABELA / SP -
Ilhabela
SUA HISTÓRIA
Município de Ilhabela compreende: Ilha de São Sebastião, Ilhas de Búzios, Ilha da Vitória (habitadas), e mais os ilhotes: das Cabras (também habitada), Serraria (em frente a praia do mesmo nome), Castelhanos, Lagoa, Figueira (na baia de Castelhanos) e das Enchovas (na baia das Enchovas). A Ilha de São Sebastião recebeu este nome em 20 de janeiro de 1502 dado por Américo Vespúcio, nome alusivo ao santo do dia, quando de sua passagem por este canal. A cidade de São Sebastião surgiu muito mais tarde.
Dizem os historiadores que o povoado de São Sebastião teve como primeiro nome Vila da Ilha de São Sebastião, portanto, Ilhabela é o nome do Município, a Ilha (acidente geográfico) é Ilha de São Sebastião.
O povoado da Ilha recebeu o nome de Villa Bella da Princesa. Alcançou a sua emancipação política-administrativa em 03 de setembro de 1805 com este nome. Passou a se chamar apenas Villa Bella (popularmente) sem que houvesse medida legal (decreto), para essa mudança. Ficou com este nome até 1940, quando ai sim, por decreto mudou de nome para Formosa, e em 1944 para Ilhabela.
A População do município de Ilhabela sempre se concentrou na faixa próxima ao mar, principalmente na parte do canal, embora o caiçara tenha vivido até hoje, em toda volta da Ilha, principalmente nas praias e lugares mais abrigados.
Até a década de 50 a População do município era genuinamente caiçara. A partir daí começam a chegar os primeiros migrantes e turistas, estes vindos principalmente da capital paulista. E assim é que algumas famílias de turistas que adquiriram propriedades aqui na Ilha naquela época e até antes de 50, as conservam suas até hoje, como a Vila Caiçara, o Engenho D’água, a Garapocaia, a Ponta das Canas e a do Catatau.
Dezenas de naufrágios pontilham as costeiras de Ilhabela. A explicação para tantos naufrágios, segundo antigos marinheiros e caiçaras, é a de que as embarcações tinham seus instrumentos de navegação alterados por inexplicável e misterioso campo magnético; o que fazia as embarcações desviarem muitas milhas de suas rotas e colidirem em cheio com as rochas e lages da costeira.
Exagero ou não, se por um lado a perigosíssima costa sul da ilha de São Sebastião ficou conhecida como o Triângulo das Bermudas da América do Sul; por outro lado Ilhabela também é considerada o paraíso do mergulho em naufrágio. Cerca de cem embarcações- entre rebocadores, cargueiros, veleiros antigos, vapores e navios de passageiros, além de servirem de moradia para os habitantes do fundo do mar, fazem a alegria dos modernos mergulhadores.
Não é necessário ser um atleta para mergulhar, muito menos há necessidade de fazer mergulhos profundos para visitar um destes naufrágios. O importante é fazer um curso de mergulho livre (respiração suspensa) ou autônomo (com aparelhos de ar comprimido).
A longa lista de naufrágios registrados começa a partir do inglês "Dart", embarcação movida a vela e vapor, que em 1894 foi de encontro a costeira da Itaboca, durante uma cerração.
Dentre as embarcações que se acidentaram podemos destacar o brasileiro "Atílio" (1905), o britânico "Whator" (1909), e o espanhol "Príncipe das Astúrias" (1916), um luxuoso transatlântico que afundou em uma terça-feira de carnaval; registrando um número oficial de 477 mortes. Porém é dada como certa a morte de 1 mil refugiados da I Guerra Mundial, que lotavam os porões do paquete.
Os índios a chamavam "lugar tranqüilo". Os portugueses a descobriram e os ingleses a transformaram em refúgio pirata. Ilhabela na realidade é um arquipélago cujas ilhas principais São as de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória. A ilha de São Sebastião é a segunda maior ilha marítima brasileira - com 346 km² e 140 Km de costas, e onde hoje vivem cerca de 14 mil moradores. Seus primeiros habitantes teriam sido os tupinambás - bravos guerreiros e ótimos navegadores, que chamavam a ilha de Ciribaí - "Lugar Tranqüilo".
Pela época do Descobrimento do Brasil, era tal a influência que a nação tupinambá exercia na região hoje conhecida como Litoral Norte, que chegaram a ser conhecidos como "senhores do mar". Datam de meados de 1.550 os primeiros relatos escritos sobre os tupinambás, de autoria do aventureiro Hans Staden - que foi por eles aprisionado em Ubatuba. Os principais indícios da ocupação desta nação indígena em Ilhabela foram encontrados no local hoje conhecido por Viana. Os primeiros brancos teriam chegado na Ciribaí em 1.502 no dia consagrado a São Sebastião, na expedição portuguesa chefiada por Américo Vespúccio.
Existem escassos relatos sobre os primeiros cem anos da ocupação branca na ilha de São Sebastião. Porém é sabido através de relatos do inglês Anthony Knivet que seu conterrâneo Thomas Cavendish (1555-1592) transformou a ilha de São Sebastião em refúgio para seus atos de pirataria contra embarcações e Vilas ao longo da costa brasileira.
Thomas Cavendish foi o segundo homem a circunavegar a Terra (1586-1588). Em sua segunda viagem - iniciada em 26 de agosto de 1591 e que reuniu cinco navios, Cavendish passou quatro meses utilizando a Ilha de São Sebastião como base. No Natal deste mesmo ano o pirata inglês atacou a Vila do Porto de Santos (ou Vila de Todos os Santos ) e pouco depois ateou fogo à Vila de São Vicente

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